“Sejamos todos feministas”, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, é sucesso no mundo inteiro.
Bruno Leal | Agência Café História
Publicado pela primeira vez no Brasil em 2014 pela Companhia das Letras, a versão digital de “Sejamos todos feministas” pode ser baixada gratuitamente na Amazon clicando aqui. Não é preciso ter tablet ou Kindle para ler. Basta baixar gratuitamente no seu computador o leitor da própria Amazon. Também há uma versão física do livro, que custa R$ 13,70 – clique aqui.
Em “Sejamos todos feministas”, a autora faz duras críticas ao discurso de ódio, discute a questão de gênero e o lugar das mulheres na sociedade contemporânea. “A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente”.
Trajetória
Nascida na Nigéria em 1977, Chimamanda Ngozi Adichie é atualmente uma das mais elogiadas, conhecidas e importante escritoras africanas. Vivendo nos Estados Unidos desde os 19 anos, estudou na Universidade Drexel, na Filadélfia, e na Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale, em Connecticut.
Seu primeiro livro reuniu contos e foi publicado quando ela tinha apenas 7 anos. Aos 26, publicou Hibisco Roxo, seu primeiro romance. E não parou. Autora de diversos livros, ela tem sido reconhecida internacionalmente e acumulado prêmios nos anos recentes, sendo o mais importante o National Book Critics Circle Award, recebido em 2004.
Seu nome passou a ser mais conhecido depois de uma palestra que deu no TED, “O perigo de uma História única” (assista, na integra, abaixo). O vídeo discute o problema dos estereótipos e foi assistido milhões de vezes. Em 2012, Adichie gravou uma nova palestra no TED, “Todos devemos ser feministas”, que deu origem ao livro agora oferecido de graça pela Amazon.
Quer saber mais? Há algumas semanas ela deu uma entrevista interessante para o El País Brasil. Leia aqui.
Adorei a matéria!! Espero que continuem publicando assuntos relacionados à temática feminista. Acho que há um erro de digitação na data que Chimamanda ganhou o prêmio National Book Critics Circle Award que está como 2103.
Valeu, Carol! Temos bastante coisa sobre feminismo no Café História e vamos continuar nesta pegada. A temática é super importante! E obrigado por reportar o erro de digitação. Já corrigimos!
legal, mulher batalhadora,que gosta de escrever fez seu primeiro livro de romance publicado quando tinha 7 anos