Documento foi publicado em quatro línguas. Historiadores e historiadoras, do Brasil e do exterior, são maioria no grupo signatário.
Agência Café História
Nesta quinta-feira, o Grupo de Trabalho “Direitas, História e Memória”, registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgou uma nota expressando “profunda preocupação com o quadro de ruptura institucional e de agitações antidemocráticas” que, segundo eles, ameaçam a democracia no país.
A nota destaca ainda o repúdio dos seus signatários a “discursos autoritários” e apela para “o fortalecimento de um campo democrático que rejeite saídas aparentemente fáceis, mas profundamente danosas para as conquistas estabelecidas a partir da superação da nossa última experiência ditatorial”.
O documento é assinado por 86 pesquisadores, entre os quais estão historiadores e historiadoras consagrados na comunidade historiográfica brasileira, como Angela de Castro Gomes, Cláudia Viscardi, Francisco Carlos Teixeira da Silva e Hélgio Trindade, dentre outros, e estrangeira, como Federico Finchelstein e António Costa Pinto.
Confira a íntegra da nota clicando aqui.
Sobre o grupo
O Grupo de Pesquisa “Direitas, História e Memória” visa reunir pesquisadores em atuação nas diferentes instituições cujos interesses, a partir de uma pluralidade temática, aproximam-se ao estudo das Direitas enquanto objeto de reflexão historiográfica e categoria analítica. Com o ganho de importância das pesquisas sobre o tema, percebe-se a necessidade de um espaço no qual o debate promova a valorização das diferentes concepções analíticas e as produções recentes, enriquecendo a reflexão sobre o tema no ensino de História e na prática de pesquisa. Estimular um diálogo amplo e interdisciplinar acerca das Direitas é o principal objetivo do presente grupo, cujo escopo valorizará as perspectivas transregional e transnacional dos estudos, as práticas políticas, econômicas e culturais, os atores sociais e as redes constituídas no processo histórico. O grupo é coordenado. O grupo é coordenado pelos pesquisadores Janaína Martins Cordeiro (UFF), Jorge Chaloub (UFJ), Leandro Pereira Gonçalves (UFJF) e Odilon Caldeira Neto (UFSM).
Eu vim do futuro, logo depois do primeiro turno de 2018 para dizer que o maior culpado é o próprio brasileiro. Com uma média de abstenções, brancos e nulos superior aos 30% (como em 2016) o quadro político ficou ainda mais polarizado.