A representação do passado no cinema

27 de fevereiro de 2020

Novo episódio do História FM discute como pensar as representações do passado na linguagem cinematográfica.

Por Icles Rodrigues | Agência Café História

Há muito se discute dentro da área de História e Cinema que um filme com temática não é um retrato do passado, mas uma representação. Diz-se também que um filme fala muito mais sobre questões do presente do que sobre o passado que busca representar, haja vista que na obra cinematográfica há não apenas texto, mas subtexto, e estes carregam olhares contemporâneos. Além disso, esse debate aponta que o entendimento da veracidade ou não das representações é uma parte importante para a compreensão do subtexto e das intenções de quem produz um filme, haja vista que nem toda representação equivocada do passado é fruto de meros erros e desconhecimento: muitas vezes o erro é intencional e busca um objetivo específico.

A representação do passado no cinema 1

Por conta disso, o Podcast História FM, parceiro do Café História, resolveu debater sobre os erros históricos de um conhecido filme de 2001: “Círculo de Fogo”. No episódio, Icles Rodrigues e seus convidados discutem como o filme extrapola eventos ocorridos no front europeu oriental durante a Segunda Guerra Mundial, a ponto de perpetuar preconceitos políticos e ideológicos que ainda hoje são tomados como fatos inquestionáveis, em grande parte por conta de representações como o filme em questão.

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Como citar esta notícia

RODRIGUES, Icles. A representação do passado no cinema (notícia). In: Café História – História feita com cliques. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/passado-cinema-historia. Publicado em: 27 fev. 2020.

Icles Rodrigues

Bacharel, licenciado e mestre em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é doutorando em História pela mesma instituição. Possui grande interesse na história dos nacionalismos e identidades (regionais e nacionais), nas memórias a respeito da Segunda Guerra Mundial e os conflitos de identidades na Europa após o fim da Guerra Fria. Pesquisa também na área de História e Música, focando no impacto de conflitos identitários e memórias na indústria cultural, mais especialmente nos diversos subgêneros do Heavy Metal. Atua na área de História Pública e divulgação científica, sendo criador e responsável pelo canal Leitura ObrigaHISTÓRIA do YouTube desde agosto de 2015.

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