Andre de Lemos Freixo é historiador, professor do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e coordenador do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM) desta universidade. Nessa entrevista, traz um riquíssimo e estimulante debate sobre Teoria(s) da História. (Parte 3/final)
Nesta edição, dois historiadores apresentam sua bibliografia comentada sobre o campo da História Oral. Por Marta Gouveia de Oliveira Rovai e Fagno da Silva Soares O que é história oral? Diversos pesquisadores apresentam concepções diferenciadas sobre a história oral, podendo ser considerada uma metodologia, uma técnica ou uma disciplina. Para os que a concebem como metodologia, ela implicaria numa série de procedimentos que vão desde a forma de elaboração das entrevistas, à condução e à transcrição delas, o que teria efeitos sobre a pesquisa historiográfica. Entendê-la como técnica acaba por restringi-la à preocupação com o aparato tecnológico na execução da
A escravização contemporânea é um fenômeno mundial, ocorrendo nos campos e cidades, em carvoarias, garimpos, fazendas e indústrias, na produção de carvão para siderurgia, produção de cana-de-açúcar, de algodão, de grãos, de erva-mate e na roço da juquira. Trata-se de uma patologia em estágio metástase e se constitui como uma atividade laboral degradante que envolve cerceamento da liberdade, por meio de uma dívida, aliado a péssimas condições de trabalho, alojamento, saneamento, alimentação e saúde, além do uso da violência física e psicológica.
Setenta anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, o mercado editorial vê uma profusão de livros que buscam entender Hitler através de pessoas que viveram ao seu redor.