A violência, em todas as suas configurações, é questão de saúde pública e problema social que demanda políticas e práticas de prevenção e enfrentamento.
Para o coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, falar sobre o Holocausto “é falar sobre o Racismo, estrutural e cada vez mais intenso, sobre a violência contra a mulher, a LGBTIfobia, a intolerância religiosa, o próprio Antissemitismo, a outros genocídios, o acolhimento a refugiados, a inclusão de pessoas com deficiência”.
No final dos anos 1950, Richard e Mildred Loving, ele branco e ela negra, se casaram nos Estados Unidos. As leis raciais no país, porém, não reconheciam a legalidade de casamentos inter-raciais. Os Lovings chegaram a ser presos e banidos de seu distrito de origem. Mas o caso teve uma virada histórica. O casal entrou na justiça e o episódio se tornou um marco na luta antirracista e pelos direitos civis.
Apesar de lutarem contra a tirania nazista na Europa, os soldados negros das forças armadas norte-americanas tiveram que lutar também contra o racismo e a segregação dentro do próprio país e no teatro de guerra.