Uma História Social da crítica cinematográfica brasileira

O cinema dos olhos dos outros: alguns elementos para se pensar a História da crítica cinematográfica no Brasil contemporâneo.
19 de junho de 2017
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As primeiras iniciativas na área de crítica cinematográfica remontam a algumas nações da Europa e aos Estados Unidos dos anos 1900. Inspirados em publicações sobre o mundo do teatro, jornalistas e entusiastas da invenção dos Lumière avaliavam as produções fílmicas recentes em textos bastante próximos às atuais sinopses. À medida que as indústrias cinematográficas ao redor do mundo cresceram, diversificou-se também o papel dos críticos – muitos, por exemplo, ganharam proeminência para debater questões estéticas, profissionais e políticas do mundo do cinema. No Brasil, o exercício da crítica cinematográfica surgiu em meados dos anos 1910 e ganhou maior fôlego a partir da década seguinte, quando grandes publicações especializadas tomaram para si a missão de pensar o desenvolvimento da indústria fílmica nacional.

No entanto, embora seja possível observar que a crítica cinematográfica brasileira tem uma trajetória tão longa quanto suas contrapartes estrangeiras, há uma notável discrepância no que diz respeito aos estudos sobre as mesmas. Nos Estados Unidos e na Europa, a função dos profissionais da crítica de cinema já vem sendo estudada a fundo por pesquisadores de diferentes áreas (como a História e a Comunicação) há algumas décadas, o que fomentou um importante ramo de produções que inclui coletâneas de resenhas, análises teóricas e trabalhos biográficos. Embora algumas iniciativas de grande relevância tenham sido realizadas no Brasil desde os anos 1980, a quantidade de estudos sobre a crítica cinematográfica do país ainda é bastante reduzida. [1] Como ampliar as contribuições nesse campo? Muitos são os caminhos.

Câmera de Cinema
Crítica cinematográfica ajuda a contar a história do cinema no Brasil. Foto: Pixabay.

Primeiramente, é necessário definir quem é o crítico cinematográfico, sua atividade e como ele se insere em um determinado contexto sócio-histórico. Para muitas pessoas, trata-se de um profissional com amplo conhecimento sobre o mundo do cinema, considerado apto a avaliar diferentes obras fílmicas e produzir textos opinativos a respeito das mesmas. Apesar de correta, tal afirmativa contempla apenas parte da função social desses escritores. Como bem ressalta Jerry Roberts, os críticos são mediadores constantes entre os filmes e o público, de modo que atuam também formulando teorias, resgatando aspectos da História do Cinema, fornecendo orientações tanto aos espectadores quanto à indústria cinematográfica, entre outras atribuições. [2] Nesse sentido, trabalharei com a figura do crítico a partir de uma visão abrangente, que engloba os diferentes aspectos da atuação desses profissionais.

Não se trata, contudo, de pensarmos o crítico como um ser ‘iluminado’, que pensa o cinema além da influência de seu tempo e de seu meio – e, sendo assim, capaz de enxergar aquilo que as ‘pessoas comuns’ não seriam capazes de ver. Considero que todo o exercício da crítica é influenciado por diferentes elementos de ordem sócio-histórica, como as predileções artísticas e políticas do autor, a rede de relações sociais em que esse profissional se insere, entre outros. Compreender as características do veículo para o qual o autor escreve também é fundamental – Trata-se de um jornal diário ou de uma publicação especializada? Qual sua tiragem? E o público-alvo? Qual o espaço da seção de cinema dentro da publicação? Neste artigo, portanto, sugiro algumas abordagens possíveis a partir do aporte da História Social.

Crítica cinematográfica e História Social

É possível exemplificar a relevância dos questionamentos elencados acima quando pensamos os primórdios da crítica cinematográfica nacional. Muitos dos pioneiros nessas atividades provinham de famílias de classe média alta, dispunham de tempo e capital para frequentar cineclubes e estudar os diferentes títulos lançados semanalmente, e cultivavam outras funções de caráter intelectual, como as produções jornalística e literária. Convém lembrar que, segundo destaca Anita Simis, tais escritores também buscavam pensar a relação do cinema com a sociedade e o papel dos filmes no projeto de nação brasileiro. [3] Assim, temos uma ideia de quem eram esses autores, quais ideias defendiam e para que público escreviam.

Entretanto, essas características em comum não devem iludir o pesquisador que envereda pelo campo de uma História Social da crítica cinematográfica: embora alguns nomes tenham compartilhado de determinadas ideias e espaços de atuação, o diálogo frequentemente desembocou em atritos. Entre os casos mais emblemáticos, podemos destacar o da revista “Cinearte”, fundada em 1926 e que reuniu pioneiros importantes como Mário Behring, Adhemar Gonzaga e Pedro Lima. Taís Campelo Lucas afirma que, enquanto Behring apoiava a estruturação de uma indústria cinematográfica nacional pautada em documentários educativos e nutria visível desprezo pela produção ficcional brasileira; Gonzaga e Lima defendiam a produção de filmes de ficção inspirados nos grandes títulos hollywoodianos e buscavam se corresponder com os diretores que atuavam no país a fim de formar uma rede de colaboradores. [4]

Levando-se em consideração as ramificações da crítica cinematográfica no Brasil, é necessário observar que esses profissionais mantinham um diálogo constante com seus pares, muito embora esses debates comumente resultassem em polêmicas. Logo, formaram-se círculos de autores que defendiam determinados valores e ideias a respeito do cinema. Nesse sentido, outro caminho que se abre para o historiador que deseja enveredar pelo campo de estudo em questão é o estudo dessas “correntes” que orientaram a crítica cinematográfica do país ao longo da História.

Maurício Caleiro assinala que, em nosso país, a crítica cinematográfica nasceu e se estruturou sob um viés elitista e conservador que por décadas, serviu de modelo dominante para os profissionais desse campo. Essa vertente, na qual se destaca nomes como Moniz Vianna e Almeida Salles,  privilegiava a fórmula narrativa hollywoodiana, criticava o “estado primitivo” da produção nacional e reagia de forma negativa a qualquer tentativa de inovação que escapava do padrão importado dos Estados Unidos. [5]

Somente a partir dos anos 1960 é que autores de esquerda, como Paulo Emílio Salles Gomes e Alex Viany , irão propor uma reavaliação do cinema brasileiro, atuando tanto por meio da crítica cinematográfica, quanto pela produção de textos de cunho historiográfico. Ambos tiveram carreiras profícuas como cronistas de cinema em diversos jornais e revistas especializadas, além de atuar junto a importantes órgãos públicos que buscavam pensar o incentivo e a preservação da produção fílmica nacional. Gomes assinou obras clássicas como “Humberto Mauro, Cataguases” (1974) e “Cinema: Trajetória no subdesenvolvimento” (publicado postumamente em 1986). Viany também legou contribuições igualmente valiosas, como, “Introdução ao Cinema Brasileiro” (1959) e “Dois Pioneiros: Afonso Segreto e Vitodi Maio” (1976). Nesse sentido, Gomês e Viany são exemplos de como a função do crítico pode se desdobrar em papéis maiores, que envolvem o resgate da história da produção nacional e também a militância política. Escrevendo especificamente sobre Viany, a pesquisadora Maria Rita Galvão apresentou uma excelente síntese sobre essa confluência de interesses: “Em Viany não há como separar sem artifícios o historiador do crítico, do ensaísta e do cineasta – nem do militante político, para quem as muitas batalhas do cinema brasileiro são uma das formas possíveis e legítimas de conduzir a batalha maior da sociedade brasileira. Mesmo porque eles se interpenetram continuamente, e mutuamente se aprofundam e esclarecem”. [6]

Para termos uma ideia do impacto dos escritos de Gomes e Viany, basta lembrar que suas obras influenciaram jovens críticos de cinema que futuramente se associariam ao movimento Cinema Novo, como Glauber Rocha. Todavia, é preciso ter cuidado: o fato de dois ou mais autores comungarem de uma mesma ideia ou se alinharam junto a um mesmo espectro polítco não implica a formulação de um pensamento uníssono.Da mesma forma, posturas políticas conflitantes não indicam um total afastamento nas formas de refletir sobre o cinema. Luís Alberto Rocha Melo destaca, por exemplo, que tanto o jovem Glauber Rocha, quanto críticos elitistas, como B. J. Duarte nutriam grande desprezo pelas pornochanchadas, muito embora por motivos diferentes: para Glauber, as chanchadas seriam um gênero de cinema puramente comercial, alienante e conformista; enquanto Duarte criticava, de forma mais específica, o que definia ser a “baixa qualidade” das produções nacionais frente aos filmes estrangeiros. [7]

Foi também na segunda metade do século XX que muitos críticos ganharam proeminência nas capitais estaduais e grandes cidades do interior do país, conforme observa Meize Regina de Lucena Lucas. Esses críticos procuravam pensar o desenvolvimento do cinema em seus Estados, bem como, passaram a contribuir com publicações do (ainda hoje) preponderante eixo Rio de Janeiro-São Paulo, engajando-se em uma rica correspondência com os profissionais que atuavam nesses grandes centros. [8] Desse modo, a questão geográfica abre possibilidades diversas ao historiador, como pesquisas sobre a influência de determinados críticos em seus respectivos cenários estaduais, análises de como se davam as relações entre os especialistas do interior do país e seus pares nos grandes centros, além da realização de estudos comparados sobre a recepção de um mesmo filme em diferentes regiões do Brasil. Convém ressaltar que as atividades de alguns desses profissionais – como o gaúcho Paulo Fontoura Gastal [9] e o baiano Walter da Silveira [10] – já renderam interessantes trabalhos acadêmicos.

Uma posição menos privilegiada é a das mulheres, pois, mesmo trabalhando em grandes veículos paulistanos e cariocas, autoras como Ida Laura, Ilka Marinho Zanotto e Pola Vartuk ainda permanecem à margem dos estudos sobre a crítica cinematográfica brasileira. Ida Laura, aliás, faz parte de um grupo de profissionais que também atuou na produção fílmica – ela foi roteirista e também poeta. O grupo inclui também os já mencionados Adhemar Gonzaga e Glauber Rocha, além de David Neves e Gustavo Dahl, entre outros. Desse modo, se abre uma nova frente de pesquisa, a partir da qual o historiador pode analisar como o pensamento do crítico influencia seu trabalho atrás das câmeras e como seus filmes abordam suas principais reflexões a respeito do cinema.

Para os historiadores que se debruçam sobre períodos mais antigos, os obstáculos são ainda maiores, como a preservação das fontes. Embora muitos arquivos estejam disponíveis para consulta online de forma gratuita (as publicações disponibilizadas pela Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional ou o acervo da Biblioteca Digital Jenny Klabin Segall) ou mediante pagamento (os arquivos de “O Globo” e de “O Estado de S. Paulo”), muitos jornais e revistas ainda não se encontram devidamente preservados e disponibilizados para consulta pública. Muitas dessas dificuldades têm origem em questões financeiras, como foi o caso da crise que atingiu a Cinemateca Brasileira há poucos anos e cujos efeitos são verificáveis ainda hoje.

Outra dificuldade na pesquisa dessa atividade na primeira metade do século XX reside em precisar quem eram as pessoas que assinavam as colunas de crítica cinematográfica, uma vez que muitos textos – mesmo nos grandes jornais cariocas e paulistanos – traziam apenas as iniciais ou o pseudônimo do autor. Há ainda uma notável ausência de referências sobre as predileções e orientações de alguns autores cujos escritos sobre cinema foram relegados a um segundo plano dada a proeminência alcançada em outras atividades intelectuais. O romancista José Lins do Rego, por exemplo, assinou críticas de cinema para “O Globo” nos anos 1940, mas essa faceta ainda não recebeu a devida atenção por parte dos estudiosos da academia. A principal exceção a essa regra é o nome de Vinicius de Moraes, cuja atuação como crítico vem sendo analisada desde a década de 1980, muito embora boa parte da população seja mais bem familiarizada com suas incursões na poesia, na música e na dramaturgia. [11]

O papel do crítico também pode ser analisado pelo viés da recepção fílmica. Reconheço as dificuldades de mensurar a influência de um crítico cinematográfico sobre o público, porém é inegável que esses autores podem contribuir para fomentar ou arrefecer o interesse do espectador com relação a um determinado filme. Alguns elementos que podem auxiliar o historiador nessa tarefa são o estudo das formas de avaliação das produções cinematográficas (como o caso do famoso ”bonequinho” do jornal “O Globo” ou as “cotações” da revista “A Cena Muda”), a análise dos critérios qualitativos empregados para classificar um determinado título, e a influência do alinhamento político e econômico do veículo da imprensa para o qual o crítico trabalha com os grandes estúdios de cinema. Vinicius de Moraes, por exemplo, costumava ser repreendido pela direção do “A Manhã” por pressão dos representantes das companhias hollywoodianas quando seus textos eram considerados demasiado negativos.

A partir das abordagens descritas, não proponho reduzir a análise da recepção fílmica à visão do crítico, mas valer-se dessa visão para explorar um quadro maior. Afinal, ao avaliar uma produção cinematográfica, esses escritores costumam buscar explicações para entender o seu sucesso ou fracasso perante o público, além de fornecer informações relevantes sobre o contexto em que uma determinada obra circulou. Esses dados permitem ao historiador formular argumentos que auxiliarão a comprovar ou refutar hipóteses.

Crítica cinematográfica no início do século XXI

Por fim, convém ressaltar o estudo da crítica cinematográfica nas primeiras décadas do século XXI, em especial, sua relação com a popularização do acesso à internet. Com o surgimento dos grandes portais de notícias, muitos nomes de prestígio do jornalismo impresso – como Ana Maria Bahiana, José Geraldo Couto e Luiz Carlos Merten – passaram a escrever também para a web, valendo-se de uma maior liberdade quanto ao tamanho dos textos, à frequência das publicações e aos assuntos a serem abordados. Ao mesmo tempo, a multiplicação dos sites e blogs (especializados em cinema ou que tenham seções especiais para trabalhar o tema) permitiu a muitos cinéfilos exercer a tão almejada tarefa de escrever sobre seus filmes favoritos ou demonstrar seus conhecimentos sobre a chamada “sétima arte”. Um último elemento que chama a atenção nesse cenário é a participação imediata dos leitores por meio dos espaços de comentários, que incluem as mais diversas opiniões sobre os textos publicados, bem como a respeito do próprio crítico.

Desse modo, a História da Crítica Cinematográfica Brasileira se abre como uma área rica, que permite abordagens diversas, diferentes recortes espaço-temporais e o contato com uma ampla gama de fontes. Cabe ainda lembrar que se trata de um campo bastante propício ao diálogo interdisciplinar, uma vez que o tema também é abordado por estudiosos da comunicação, das artes, das ciências sociais, entre outros. Para além dos relevantes estudos já produzidos, espero que os questionamentos aqui apresentados despertem o interesse para novas pesquisas que nos ajudem a escrever a História desses homens e mulheres que, muitas vezes longe das câmeras, fazem parte da trajetória do cinema brasileiro.

Notas

[1] O autor Maurício Caleiro faz um interessante balanço a respeito dessas produções em: CALEIRO, Maurício. A crítica de cinema como agente historiográfico e a história canônica do cinema brasileiro. VIII Encontro Nacional de História da Mídia. Guarapuava: Unicentro, 2011.

[2] ROBERTS, Jerry. The complete history of American film criticism. Santa Monica: Santa Monica Press, 2011, p. 12-13.

[3] SIMIS, Anita. Estado e Cinema no Brasil. São Paulo: Annablume/FAPESP, 1996, p. 25-27.

[4] LUCAS, Taís Campelo. Cinearte: O cinema brasileiro em revista (1926-1942). Dissertação (Mestrado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2005, p. 64-66.

[5] CALEIRO, 2011, p. 5.

[6] GALVÃO, Maria Rita. O historiador Alex Viany. In: VIANY, Alex. Introdução ao cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Alhambra/Embrafilme, 1987, p. XI-XV.

[7] MELO, Luís Alberto Rocha. A chanchada segundo Glauber. In: Contracampo (UFF), v. 74, Rio de Janeiro, 2005. Disponível aqui. Acesso em 31 jan. 2016.

[8] Conferir: LUCAS, Meize Regina de Lucena. Ver, ler e escrever: a imprensa e a construção da imagem no cinema brasileiro na década de 1950. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, nº. 55, 2008, p. 19-40.

[9] LUNARDELLI, Fatimarlei. Memória e identidade: A crítica de cinema na década de 1960 em Porto Alegre. Tese (Doutorado em Comunicação). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002.

[10] COELHO, Thiago Barboza de Oliveira. Walter da Silveira e o Clube de Cinema da Bahia. In: Revista de História da Universidade Federal da Bahia. Salvador, v. 2, nº. 2, 2010, p. 71-92.

[11] Ver: CALIL, Luís Augusto. Com sua permissão, Vinicius de Moraes… In: MORAES, Vinícius de. O Cinema dos Meus Olhos. Carlos Augusto Calil (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

Referências Bibliográficas

CALEIRO, Maurício. A crítica de cinema como agente historiográfico e a história canônica do cinema brasileiro. VIII Encontro Nacional de História da Mídia. Guarapuava: Unicentro, 2011.

CALIL, Luís Augusto. Com sua permissão, Vinicius de Moraes… In: MORAES, Vinícius de. O Cinema dos Meus Olhos. Carlos Augusto Calil (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

COELHO, Thiago Barboza de Oliveira. Walter da Silveira e o Clube de Cinema da Bahia. In: Revista de História da Universidade Federal da Bahia. Salvador, v. 2, nº. 2, 2010, p. 71-92.

GALVÃO, Maria Rita. O historiador Alex Viany. In: VIANY, Alex. Introdução ao cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Alhambra/Embrafilme, 1987, p. XI-XV.

LUCAS, Meize Regina de Lucena. Ver, ler e escrever: a imprensa e a construção da imagem no cinema brasileiro na década de 1950. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, nº. 55, 2008, p. 19-40.

LUCAS, Taís Campelo. Cinearte: O cinema brasileiro em revista (1926-1942). Dissertação (Mestrado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2005.

LUNARDELLI, Fatimarlei. Memória e identidade: A crítica de cinema na década de 1960 em Porto Alegre. Tese (Doutorado em Comunicação). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002.

MELO, Luís Alberto Rocha. A chanchada segundo Glauber. In: Contracampo (UFF), v. 74, Rio de Janeiro, 2005. Disponível aqui. Acesso em 31 jan. 2016.

ROBERTS, Jerry. The complete history of American film criticism. Santa Monica: Santa Monica Press, 2011.

SIMIS, Anita. Estado e Cinema no Brasil. São Paulo: Annablume/FAPESP, 1996.

Como citar esse artigo

CLARO, Celso Fernando. Uma História Social da crítica cinematográfica brasileira (Artigo). In: Café História. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/historia-social-do-cinema. Publicado em: 19 Jun 2017.

Celso Fernando Claro de Oliveira

Historiador e jornalista, desenvolve pesquisas sobre a Relação Cinema-História desde a graduação. Entre seus principais interesses, está a recepção de filmes hollywoodianos no Brasil, o papel da crítica cinematográfica e a concepção do filme como uma produção social. Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina com a tese “A Sra. Miniver vai ao Brasil: A recepção dos ‘Filmes de Home Front’ na imprensa do Rio de Janeiro (1942-1945)”. Foi bolsista do Programa de Doutoramento Sanduíche no Exterior, junto ao Film and Media Studies Program da Yale University. Atualmente, é professor do Instituto Federal do Paraná - Campus Pitanga.

1 Comment Deixe um comentário

  1. Em se considerando o filme norte americano, a sua especialidade, mesmo se a sua crítica seja ‘light’ e observativa nem sempre conclusiva, vale a presença contínua desde há muito, das palavras de Antônio Carlos Gomes de Matos (não confundir com o outro, svp.) do Rio de Janeiro. As suas primeiras tentativas no mister são dos anos da Revista Cinemim (creio ser esse o nome de uma produção discreta e barata de uma editora carioca) e mais recente, pelo que leio, da Rocco.

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