Publicada em 2001 pela Editora Fiocruz, obra ajuda a entender a história da doença que voltou a preocupar os brasileiros.
Agência Café História
Nos últimos meses, a febre amarela, doença que parecia controlada, voltou a preocupar boa parte dos brasileiros, especialmente autoridades médicas. No último dia 7 de abril de 2017, o Ministério da Saúde confirmou 604 casos da doença desde o início do surto, em dezembro de 2016, dos quais 200 fatais. Até então, a doença encontrava-se limitada a poucas áreas do país. O aumento dos casos, especialmente em Minas Gerais e Rio de Janeiro, desperta não apenas preocupação, mas também curiosidade: que doença é essa, o que ela é capaz de fazer e porque ela assola tanto o país?
As respostas para essas perguntas, pelo menos para parte delas, podem ser encontradas no ótimo “Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada”, organizado por Jaime Larry Benchimol. Publicado pela primeira vez em 2001, pela Editora Fiocruz, o livro (400 páginas) pode ser baixado gratuitamente no site da rede SciELO.
O livro resgata a história da produção da vacina contra a febre amarela, desde 1937, permitindo uma revisão dos ensinamentos de Oswaldo Cruz. Narra ainda a história por trás desenvolvimento da vacina e dos estudos e estratégias de imunização. Além de rever aspectos técnicos, o livro traz informações sobre os estudos realizados, colaborando com pesquisas futuras. Ao se associar à Casa de Oswaldo Cruz e promover este trabalho, na celebração de seus 25 anos, Bio-Manguinhos reconhece a importância da pesquisa histórica, considerando-a como perspectiva para a compreensão das instituições e seus atuais desafios. Prêmio Jabuti 2002: Menção Honrosa na Categoria Ciências Naturais e Ciências da Saúde.
