Comparação entre Guerra Civil Americana e Guerra do Paraguai é tema de live

Debate marca o lançamento do livro “Duas guerras nas Américas - raça, cidadania e construção do Estado nos Estados Unidos e Brasil (1861-1870)", do historiador Vitor Izecksohn, professor da UFRJ e colaborador do Café História.
2 de março de 2021
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A live será aberta, gratuita e marca o lançamento do livro “Duas guerras nas Américas - raça, cidadania e construção do Estado nos Estados Unidos e Brasil (1861-1870)", do historiador Vitor Izecksohn. Foto: Andrik Langfield / Unplash.

Nesta quarta-feira, 3 de março, a editora Alameda promove um debate, ao vivo, sobre a Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-1865) e a Guerra do Paraguai (1864-1870). A transmissão ocorre às 18h, horário de Brasília, através do canal no YouTube da Editora Alameda. Participam da conversa Vitor Izeckshon (UFRJ), Bruno Leal (UnB), Gabriel Passetti (UFF), Miquéias Mügge e Fabrício Prado (College of Willian and Mary).

A live será aberta, gratuita e marca o lançamento do livro “Duas guerras nas Américas – raça, cidadania e construção do Estado nos Estados Unidos e Brasil (1861-1870)”, do historiador Vitor Izecksohn, professor do Departamento de História da UFRJ e colaborador do Café História. O livro foi lançado este mês e já esta à venda.

“Duas guerras nas Américas” demonstra como o recrutamento militar afetou as práticas políticas nos Estados Unidos e do Brasil durante os períodos da Guerra Civil e da Guerra do Paraguai. A comparação entre os dois conflitos é usada também para compreender os usos de termos como patriotismo, honra nacional, união e cidadania no contexto social e constitucional dos dois países americanos. 

Nas palavras do historiador Francisco Doratioto (UnB), que escreve a apresentação da obra, “o livro de autoria de Vitor Izecksohn tem texto fluente e refinada análise interpretativa, e fundamenta-se em pesquisa em fontes primárias e secundárias e no sólido conhecimento do autor, dos processos históricos brasileiro e norte-americano no século XIX. Temos, assim, este estudo comparativo de duas guerras travadas na década de 1860 por Estados de caráter político diferente, o norte-americano republicano federativo e o brasileiro, monárquico centraliza- do, mas que enfrentaram semelhantes desafios político-militares e sociais”. 

Bruno Leal

Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de História Contemporânea do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História Social. Tem pós-doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa História Pública, História Digital e Divulgação Científica. Também desenvolve pesquisas sobre crimes nazistas e justiça no pós-guerra.

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  1. Estou ansioso por este comparativo. Creio que será isento de tendesionismos políticos, pois foi pautado em fontes primárias e secundárias. Parabéns pela iniciativa da LIVE. Sucesso a todos. Att. Alfonso Menegassi

  2. Interessante, duas potências do continente Americano, uma fundida e moldada sob a égide do pensamento liberal burguês, que se transformou a maior potência, econômica, política e militar do mundo, outra, um enorme país, moldado sob a égide a exploração social e econômica do latifúndio, com enorme disparidade na distribuição de renda, sob o controle de uma monarquia parasitária, que reinou sob os interesses das elites agrárias e urbana, e que nunca se preocupou com o bem estar do povo que sustenta a elite econômica e desumana do país. Vou agendar.

  3. Ambas as guerras tiveram interesse da Inglaterra pois está chegou a financiar lados dos conflitos e TB o interesse do algodão produzido pelos países envolvidos
    A Inglaterra enviou observadores militar em ambos conflitos TB ! Inglaterra chegou a vender armamento para os beligerantes

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