Rompendo barreiras: o beisebol e a segregação racial

Surgimento e desenvolvimento de ligas negras de beisebol no Estados Unidos ajudam a compreender o fenômeno da segregação racial no país.
14 de maio de 2018
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Na década de 1920, um fenômeno social e político muito importante teve lugar nos Estados Unidos: o surgimento das primeiras ligas negras de beisebol. Eram as chamadas negro leagues, ligas nacionais criadas para receber os jogadores negros que não tinham oportunidades nas grandes ligas do país. Entre elas, as duas de maior destaque foram a Negro American League e a Negro National League. Muitos dos jogos dessas ligas utilizavam os mesmos estádios das ligas brancas e alguns de seus jogos atraíam tanto ou mais público que os da Major League Baseball (MLB), a principal liga do país. O objetivo deste artigo é explicar como e por que essas ligas se desenvolveram, buscando entendê-las à luz do racismo e da segregação racial que por tanto tempo vigorou nos Estados Unidos.

Racismo, segregação racial e resistência

A segregação racial foi uma realidade institucionalizada por quase um século após o fim da escravidão nos Estados Unidos. Do último quarto do século XIX a meados do século XX, vigoraram leis racistas que separavam brancos e negros em toda parte: nas escolas, nas universidades, nas empresas, nos ônibus e até mesmo em bebedouros públicos. O discurso pseudoigualitário que sustentava essas regras era de “separados, mas iguais”. Tais leis existiam em todo o país, porém foi no Sul que as instituições e setores da sociedade aderiram com maior fervor às Jim Crow Laws, nome dado ao conjunto de leis que entre 1876 e 1963 institucionalizaram a segregação racial no país. Os “estados confederados” 1, como se auto intitulavam os estados do Sul, podiam ter perdido a Guerra Civil (1861-1865) contra o Norte abolicionista, mas as leis racistas, que persistiam no “Novo Sul” sem escravidão e que deveria ressurgir das cinzas do “Velho Sul” derrotado, trouxe consigo laços com a ordem escravocrata.

Rompendo barreiras: o beisebol e a segregação racial 1
Time do “Pittsburgh Crawfords”, de Pittsburgh, Pennsylvania), em 18 de março de 1932. Os jogadores: Benny Jones, L.D. Livingston, Satchel Paige*, Josh Gibson*, Ray Williams, Walter Cannady, Cy Perkins, Oscar Charleston*. Kneeling: Sam Streeter, Chester Williams, Harry Williams, Harry Kincannon, Henry Spearman, Jimmie Crutchfield, Bobby Williams, Ted “Double Duty” Radcliffe. O time fazia parte da Negro league baseball Foto: Harrison Studio,

Como estratégia de preservação e de sobrevivência, homens negros e mulheres negras apoiaram-se na chamada comunidade negra (Black community), uma rede de resistência informal que atravessava as fronteiras estaduais e gerava aproximações entre os negros de todo o país. Sem contar com o auxílio do Estado, as relações afro-centradas ganharam uma enorme dimensão, que ia desde a recepção de migrantes sulistas indo em direção ao norte, passando pela criação de ligas esportivas unicamente negras, até a criação de universidades também exclusivas. A comunidade negra teve papel fundamental na organização dos movimentos por direitos civis. Não por acaso, alguns dos principais líderes dos movimentos negros nos Estados Unidos saíram das fileiras das universidades negras como a Fisk University, a Howard University, a Morehouse College ou Tuskegee.

Para Franklin Frazier, a comunidade negra tinha uma espécie de relação mimética com o resto da sociedade. Segundo explica o historiador, o fato de os negros terem nascido e crescido nos Estados Unidos fazia deles americanos mesmo que legalmente apartados e com direitos limitados. Por esse motivo, embora a comunidade negra fosse um lugar de preservação da cultura negra, dentro dela nasceram instituições paralelas às do restante da sociedade devido à necessidade da população “de cor”, como os negros eram chamados, de partilhar dos hábitos e costumes americanos. Foi justamente neste contexto que nasceram as negro leagues.

O beisebol como instrumento de resistência

Na primeira metade do século XX, o boxe desfrutava de grande popularidade. Mas o verdadeiro passatempo nacional dos norte-americanos era o beisebol. Assim como outros esportes nos EUA, o beisebol é estruturado em forma de ligas que são organizações privadas que reúnem times para disputarem campeonatos próprios. As ligas podem ser locais, regionais ou nacionais. No início do século passado, as ligas de beisebol tinham como objetivos se expandir, ter times em grandes cidades, ganhar popularidade e, claro, gerar dinheiro. Quanto maior a liga, maior o retorno financeiro.

Dentre as grandes ligas que existem hoje, apenas uma já existia em tamanho comparável na época, a Major League Baseball (MLB), que foi fundada ainda no século XIX. Jogar nessa liga era, sem dúvida, o objetivo de qualquer atleta de beisebol. No entanto, padecendo do mesmo mal racista instalado em outras instituições norte-americanas, ela vetava a participação de negros.

Visando superar o impedimento criado pela segregação racial na maior liga de beisebol dos Estados Unidos, surgiram as negro leagues, ligas criadas para receber os jogadores negros que não tinham oportunidades nas grandes ligas.

Principais Ligas Negras (1920-1960) 2Ano de vigência
Negro National League1920-31
Southern Negro League1920
American Negro League1929
East-West League1932
Eastern Colored League1923-28
Negro Southern League1926,32,45
Negro National League1933-48
Negro American League1937-1960

Segundo Jonathan A. Lanning, o atleta negro Andrew “Rube” Foster (1879-1930) foi o fundador da Negro National League, a primeira liga do gênero, inspiração para várias outras que surgiriam nos anos posteriores. “Essas ligas”, explica Lanning, “eram bem organizadas, bem anunciadas e, em muitas cidades, atraía grandes multidões. Eram ligas de relevância financeira, comparáveis e, em alguns casos, às maiores ligas. Dado o público, a publicidade, as ligas, os proprietários ou os clientes provavelmente estavam bastante cientes de que o talento quebraria o ‘gentleman’s3.”4 A maior parte dos times negros de elevada proeminência estava em cidades do Norte que receberam um grande número de migrantes negros sulistas (Chicago, Detroit, Cleveland, Cincinatti, Indianápolis, Nova York e Filadélfia) ou ainda as grandes cidades do Sul (Nova Orleans e Atlanta).

Rompendo as barreiras: os pioneiros

As negro leagues estavam entre os maiores orgulhos da comunidade negra. Em certo sentido, ao lado da música, elas eram uma das poucas instituições em que os negros possuíam visibilidade similar à dos brancos. E como o beisebol tinha um lugar de destaque na sociedade norte-americana, o beisebol negro foi ganhando cada vez mais destaque. As consequências sociais deste fenômeno foram significativas.

Vários jogadores talentosos das negro legues começaram a chamar a atenção dos clubes das ligas brancas. Em 1945, gerentes destas ligas já discutiam abertamente a respeito da entrada de negros nas major leagues. Essas discussões encontravam sempre grande resistência por parte dos comitês gestores. Contudo, como o desempenho dos atletas negros era excelente, os clubes das ligas brancas começaram a romper as barreiras da segregação racial. Em 1947, o atleta negro Jackie Robinson foi contratado pelo Brooklin Dodgers e se tornou o primeiro a romper a barreira de cor na MLB. Pouco tempo depois, atletas como Satchel Paige, Roy Campanella, Don Newcombe e Larry Doby seguiram o mesmo caminho.

Ainda que a questão econômica tenha sido muito provavelmente a razão desta integração racial, o fato é que ela foi absolutamente pioneira, sendo anterior à integração racial nas Forças Armadas e até mesmo a integração do sistema educacional. Porém, a possibilidade de haver ligas integradas não era uma discussão isolada: cogitar essa hipótese estava firmemente relacionado ao fato de a continuidade do sistema de segregação como um todo estar sendo mais questionada.

Diferentes olhares sobre a integração

Uma vez que o beisebol era objeto de interesse público, a imprensa teve um papel bastante relevante no processo de integração racial. No Norte e no Sul, jornalistas brancos e negros, favoráveis e contrários à integração, travaram uma espécie de batalha. Para os brancos, ficava a questão que poderia ser resumida na seguinte pergunta: Como lidar com o fato de que notadamente havia atletas negros de alto desempenho que poderiam elevar o nível das grandes ligas brancas e atrair maior público? Porém, mais interessante do que as reações contrárias da whiteness5, foram os questionamentos na imprensa da própria comunidade negra.

Jim Reisler reuniu uma série de artigos jornalísticos de publicações negras, expondo as visões conflitantes acerca da integração no beisebol na metade do século XX. A cobertura dos eventos esportivos ainda não existia como uma área específica do jornalismo. Portanto, os jornalistas negros que escreviam matérias sobre o beisebol estavam, de modo geral, acostumados a versar sobre assuntos diversos a respeitos dos temas de interesse da comunidade negra. Era inegável o orgulho trazido pelo sucesso de alguns homens negros na MLB.

No entanto, havia aqueles que viam na ida de jogadores negros para ligas brancas apenas uma reprodução do modelo escravocrata, como se esses homens estivessem sendo vendidos para saciar as necessidades econômicas dos brancos. E mais: para muitos negros, a integração foi também considerada um prenúncio da morte das ligas negras e, de certa forma, um ataque à própria comunidade negra. Assim, quando a integração racial se tornou visível no horizonte, nem todos os negros estavam satisfeitos. Temia-se o fim da comunidade negra.

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Bola usada em uma das ligas negras de beisebol nos Estados Unidos. Foto: Robert Edward Auctions.

A.S. Doc Young, do The Chicago Defender, parecia compreender que essa era uma questão multifacetada e que havia muito em jogo quando o tema era integração racial no beisebol. Isso porque a questão não se limitava ao esporte e se estendia para outras instituições da sociedade. Para o autor, a coexistência entre ligas negras e integradas era possível e a integração era sinônimo de democratização das instituições. Em 1950 ele escreve: “para mim, há um lugar para o beisebol negro, por assim dizer. Existe um lugar para QUALQUER tipo de beisebol que possa vender-se legitimamente aos fãs. O que eu diria é isso: agora que a democracia atingiu o Beisebol organizado, por que o beisebol negro não se move para sua melhoria em todos os níveis e também se torna democrático?”6

Dan Burley, do The Amsterdam News, tinha opinião semelhante. Em 1947, ele destacava a importância da integração e fazia referência à necessidade dos atletas negros que iam para ligas integradas de ignorar a hostilidade ao redor: “Eu considero que um dos grandes obstáculos para a nossa participação plena nos benefícios que podem existir sob a democracia, será removido ou reduzido quando aprendermos a não hesitar em usar a palavra que todos nós odiamos tanto que outros usem para nos descrever e nos envergonhar. Sim, quero dizer, a palavra “nigger”. […] Se deixássemos de nos sentir tão mal ou inferior, superaríamos uma grande barreira para o nosso avanço”.7

Por outro lado, Wendell Smith, do Pittsburgh Courrier, aparecia frequentemente como um defensor ferrenho do beisebol negro e atacava os negros que iam assistir a jogos da MLB enquanto, segundo ele, as ligas negras eram muitos superiores em termos de qualidade. Sam Lacy, em edição do ano de 1948, do jornal The Baltimore African-American, também via problemas na integração. Em artigo publicado naquele ano, o jornalista fez menção ao que era considerado uma humilhação imposta pela gentleman’s agreement: “não apenas isso não é uma fábula ou um conto de fadas, isso é Dixie8, EUA, onde eles cantam o ‘Star-Spangled Banner9 com as línguas em suas bochechas, onde eles choram por seus direitos constitucionais e choram quando você pede o seu, onde eles enviam os jogadores brancos dos Brooklyn Dodgers para uma extremidade e os jogadores ‘coloridos’ para a outra. Esta é a Terra do Faz de Conta, onde eles cantam hinos democráticos com bocas de Hitler”.10

Lacy não representava a opinião de todos os jornalistas negros. Mas sua visão, como a de outros que o seguiam, expunha mais uma vez o receio das consequências de um processo de integração que não fosse capaz de contemplar os anseios da comunidade negra – que eram tanto o de assimilação quanto o de preservação de sua história e cultura. Além, é claro, do reconhecimento do valor de suas contribuições à sociedade norte-americana.

O destino das ligas negras

A polêmica, conforme vimos, foi uma constante no que diz respeito à questão da integração racial no beisebol. De um lado, estavam aqueles que consideravam esse acontecimento um passo em direção à integração, inclusive, em outras áreas da vida social, um desafio a Jim Crow. Outros, enxergavam um caráter dúbio nessa situação. Se por um lado, era um meio de combater a segregação e ganhar visibilidade, era também motivo para desagregação de uma importante instituição negra, o Black baseball. As ligas negras podem muito bem ter começado como resposta à impossibilidade de participar das grandes ligas, mas evoluíram e se tornaram um pilar da comunidade negra. Além da prática esportiva em si, era um momento de reunião trazido pela realização dos jogos nas principais cidades do norte do país. Era um momento de celebração da “independência” negra. Por esse motivo, os que viam a integração apenas em seu caráter simbólico, como rompimento da barreira da cor eram vistos como insensíveis à manutenção do beisebol negro, ao passo que aqueles que defendiam as ligas negras eram encarados como retrógrados incapazes de encarar o peso não apenas simbólico, mas real daquela questão, ou seja, que os negros  haviam rompido a barreira da cor em um campo de extrema importância para a sociedade estadunidense, o esporte: eles não podiam frequentar os mesmos restaurantes que os brancos em diversos estados, mas podiam jogar beisebol ao lado deles.

Ao fim, a grande preocupação dos jornalistas negros com o possível fim das ligas negras de beisebol acabou por se provar um medo real. Em 1961 – menos de quinze anos após Jackie Robinson furar a barreira de cor pela primeira vez no beisebol – não existia mais nenhuma das ligas negras citadas anteriormente. Atualmente, a participação dos negros em grandes ligas de beisebol é bastante reduzida. A despeito disso, considerando-se o cenário esportivo como um todo, a relação entre esporte e a questão racial segue sendo de extrema importância, já que, com o passar dos anos, a participação de atletas negros em esportes extremamente populares, como o basquete e o futebol americano, se tornou predominante e provocadora de intensos e ricos debates.

Notas

1 Também chamados de “Confederação” ou de “Estados Confederados da América”. Esse grupo pode ser entendido como a união política de seis estados americanos agrários e escravistas. São eles: Alabama, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Louisiana e Mississipi. Esta união surgiu em 4 de fevereiro de 1861 em oposição ao abolicionista Abraham Lincoln, vencedor das eleições presidenciais de 1860.

2 Fonte: Negro League Baseball Museum.

3 Referência ao chamado Gentleman’s agreement, acordo não escrito estabelecido entre times racialmente integrados e não integrados que permitia que os times que não aceitavam negros se recusassem a jogar com equipes que contassem com atletas negros.

4 LANNING, 2010, p.5-6. (Tradução nossa)

5 O conceito de whiteness emergiu a partir da percepção de que a “raça” branca também constitui uma identidade e que, portanto, passou por processos de construção, de significação e de ressignificação. Nesse sentido, o fato de a maioria dos estudos considerarem grupos identitários marginalizados como objetos passíveis de análise contribuiria para a manutenção da ideia de que a raça branca é um padrão. Pesquisadores de língua portuguesa preferem o termo branquitude. Essa questão é muito bem explorada na tese de Lia Schucman, 2012.

6 YOUNG, 2007, p. 183. (Tradução nossa)

7 BURLEY, Dan. “Major leagues ‘dozens’ playing”. The Amsterdam News, 25 de Junho de 1947. In: REISLER 2007, p .114. (Tradução nossa)

8 Referência ao Sul escravocrata.

9 Referência ao hino nacional dos Estados Unidos da América.

10 LACY, Sam. “Back in the Land Of Make Believe”. The Afro-American Baltimore, 5 de Maio de 1948. In: REISLER, 2007. (Tradução nossa)

Referências

BURLEY, Dan. “Major leagues ‘dozens’ playing”. The Amsterdam News, 25 de Junho de 1947. In: REISLER, Jim. “Black writers/black baseball: an anthology of articles from black sportwriters who covered negro leagues”. North Carolina: McFarland & Company Inc, 2007.

DODSON, Dan W. “The integration of negroes in baseball” The Journal of Educational Sociology, vol 28, n 2, 1954, p. 73-82.

FRAZIER, Franklin. “Black Bourgeoisie”. New York: The Free Press Paperbacks, 1957.

LACY, Sam. “Back in the Land Of Make Believe”. The Afro-American Baltimore, 5 de Maio de 1948. In: REISLER, Jim. “Black writers/black baseball: an anthology of articles from black sportwriters who covered negro leagues”. North Carolina: McFarland & Company Inc, 2007.

LANNING, Jonathan A. Productivity, Discrimination, and Lost Profits During Baseball’s Integration”. The Journal of Economic History, Vol. 70, No. 4, 2010, pp. 964-988, 2010.

REISLER, Jim. “Black writers/black baseball: an anthology of articles from black sportwriters who covered negro leagues”. North Carolina: McFarland & Company Inc, 2007.

SCHUCMAN, Lia Vainer. “Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana”. 2012. Tese (Doutorado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

YOUNG, A.S. “Pro-negro baseball”. The Chicago Defender, 13 de Maio de 1950. In: REISLER, Jim. “Black writers/black baseball: an anthology of articles from black sportwriters who covered negro leagues”. North Carolina: McFarland & Company Inc, 2007.

Como citar este artigo

BRITO, Taís Silva de. Rompendo barreiras: o beisebol e a segregação racial nos Estados Unidos. In: Café História. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/beisebol-e-segregacao-racial-eua/. Publicado em: 14 mai. 2018. Acesso: [informar data]

Tais Silva de Brito

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História Global da Universidade Federal de Santa Catarina. É mestre em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de História e Sociologia, com ênfase em relações raciais nos esportes nos Estados Unidos e no Brasil contemporâneos. Professora de História da Prefeitura da cidade de Nova Iguaçu.

6 Comments Deixe um comentário

  1. Esse texto caiu como uma luva! Dá para vestir de vários modos, seja como esporte como mecanismo de segregação, seja esporte como mecanismo de manutenção da supremacia branca, seja a comunidade negra ,em diáspora nos EUA, se unindo em prol dos direitos civis.
    Racismo continua movimentando varias estruturas desde as mais simples até as complexas,um exemplo são os casos mais recentes de racismo (dos “alunos” da PUC Rio) nos jogos juridicos.

    Parabens Tais Brito!

  2. esses artigos são muito interessantes nos dando uma visão muito ampla da segregação racial ainda embutida em nossa sociedade. graduando em história

  3. Muito bom! esse artigo traz informações pertinentes para compreendermos essas formas de segregação racial.. que ainda hoje permeiam na sociedade americana!

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