Instituições da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai se uniram para trabalhar pela memória da Shoá.
Por Museu do Holocausto
O Museu do Holocausto de Curitiba, o Museo del Holocausto de Buenos Aires, o Museo Interactivo Judío de Chile, o Museo de la Comunidad Judía de Costa Rica, o Centro de Ana Frank y Centro de Estudios del Holocausto de Guatemala, o Museo Memoria y Tolerancia de México, a Fundación Emet de Panamá, o Centro Educacional Holocausto y Humanidades, que faz parte do Museo Judío del Perú, e o Museo de la Shoá de Uruguay se uniram para trabalhar a memória, a educação e a aprendizagem do Holocausto por meio da Rede LAES (Rede Latinoamericana para o Ensino da Shoá).
Diante da nova realidade, a Rede LAES desenvolverá atividades virtuais para estimular espaços educativos que aproximem, do público em geral, as ações de cada um de seus países durante o Holocausto. O objetivo é identificar os ensinamentos dessa época para a região latinoamericana.
Todas as instituições compartilham a missão de contribuir para que nossas sociedades sejam mais respeitosas, a partir das lições deixadas pelo Holocausto. Unir esforços é fundamental para a nossa região, onde continuam a ocorrer atos discriminatórios e violência contra diversos grupos minoritários.
De início, a Rede oferece um ciclo de aulas semanais chamado “América Latina fala do Holocausto”. A primeira palestra “O caso da Costa Rica” está marcada para esta quinta-feira, 11 de junho, e é promovida pelo Museo de la Comunidad Judía de Costa Rica.
Programação completa:
· 11 de junho – Costa Rica
· 18 de junho – Chile
· 25 de junho – Argentina
· 2 de julho – Aula em conjunto (Peru, Guatemala, México)
· 9 de julho – Brasil
· 16 de julho – Panamá
· 23 de julho – Uruguai
· 30 de julho – Aula em conjunto (Costa Rica, Chile, Argentina)
· 6 de agosto – México
· 13 de agosto – Peru
· 20 de agosto – Guatemala
· 27 de agosto – Aula em conjunto (Brasil, Panamá e Uruguai)
Não há necessidade de inscrição prévia. Os horários dos encontros serão anunciados pelas redes sociais das instituições envolvidas, e pela página www.facebook.com/LAESred
Vídeo de lançamento: https://www.youtube.com/watch?v=IjcMEYLvMM0
O Museu do Holocausto de Curitiba
Com uma vocação educativa e linha pedagógica bem definida, o Museu narra os acontecimentos deste genocídio por meio de histórias de vítimas que têm ligação com o Brasil. Trata-se de um instrumento contra a desumanização nazista. O espaço também destaca a luta contra a intolerância, o ódio, a discriminação, o racismo e o bullying, tão relevantes nos dias de hoje.
Atualmente, é o único espaço do país que conseguiu unir os eixos de educação, memória e pesquisa com uma proposta museológica permanente para o trabalho sobre a Shoá. Regularmente, promove seminários e debates, assim como desenvolve materiais pedagógicos que buscam promover uma discussão abrangente sobre o preconceito e a violência ao longo dos séculos XX e XXI.
Terrível acontecimento,causado pelo persistente antissemitismo promovido pela igreja e aproveitado por grupos fascistas ao longo da história.Pena que a “intolerância,o ódio,a discriminação,o racismo e o bullyng,tão relevantes nos dias de hoje”,de que fala o texto seja um dos alicerces da sociedade israelita hoje contra os palestinos em Israel.Parece que não aprenderam nada com o História ou então que estamos sempre condicionados a repeti-la,ora como vítimas,ora como carrascos.
Excelente iniciativa, dado o desconhecimento em algumas nações deste triste período da história. Espero, entretanto, que as aulas não cinjam shoakh à comunidade judia, mencionando os roma (impropriamente ditos ciganos), os homossexuais, portadores de deficiência mental e (uma comunidade pouco falada, porém existente no contexto alemão já no período da Alemanha de Weimar) os negros (o filme Mephisto o mostra na personagem da namorada de Hendrick Höfgen).