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Quase 200 bombas da Segunda Guerra Mundial são encontradas em área de parque infantil na Inglaterra

Acredita-se que a área foi usada como campo de treinamento da Guarda Nacional e que a munição foi enterrada no final da Segunda Guerra Mundial.
10 de fevereiro de 2025
Quase 200 bombas da Segunda Guerra Mundial são encontradas em área de parque infantil na Inglaterra 1
Bombas da Segunda Guerra Mundial representam perigo para as pessoas. Foto: Wooler Parish Council.

Bombas da Segunda Guerra Mundial continuam sendo encontradas, 80 anos após o fim do conflito. Desta vez, elas foram encontradas embaixo de um parque infantil, em Wooler, cidade em Northumberland, Inglaterra. 

Tudo começou em dezembro de 2024, quando o Conselho Paroquial da cidaxey garantiu uma doação para construir um parque infantil inclusivo de £ 150.000 a ser adicionado à área de recreação existente no Scotts Park.

Em 14 de janeiro, a equipe de engenharia do projeto encontrou o primeiro objeto suspeito enquanto cavava as fundações. As autoridades, então, contrataram uma empresa especializada para fazer uma pesquisa, que imediatamente encontrou mais 65 bombas, cada uma pesando 4,5 kg. E depois mais 90. Até o momento, foram 176 bombas localizadas.

156 bombas da Segunda Guerra Mundial já foram encontradas no local. Foto: Marck Mather.
156 bombas da Segunda Guerra Mundial já foram encontradas no local. Foto: Marck Mather.

“Elas são chamadas de bombas de treino, então não são ativas”, disse o vereador Mark Mather, “mas ainda carregam uma carga e foram encontradas com o fusível e o conteúdo intactos, o que pode ser perigoso. Mather também reclamou que o exército, que, segundo explicou, não ofereceu qualquer auxílio à pequena cidade inglesa.

Acredita-se que a área foi usada como campo de treinamento da Guarda Nacional e que a munição foi enterrada no final da guerra.

Fom informações de BBC e Northumberland Gazette.

Sugestão de pesquisa

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Bruno Leal

Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de História Contemporânea do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História Social. Pesquisa História Pública, História Digital e Divulgação Científica. Também desenvolve pesquisas sobre crimes nazistas, justiça no pós-guerra e as duas guerras mundiais. Autor de "Quero fazer mestrado em história" (2022) e "O homem dos pedalinhos"(2021).

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